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quinta-feira, 30 de abril de 2015

KISS: A NOVA GERAÇÃO DE BANDAS "NÃO TEM A MÍNIMA CHANCE"




Em uma nova entrevista com a Billboard.com, o baixista/vocalista do KISS e o guitarrista/vocalista, Paul Stanley, foram perguntado quanto tempo gastam atualmente para composição de novo material:
“Eu acho que nesse ponto eu componho quando tenho uma razão para compor”, disse Stanley. “Há muitos escapes criativos e certamente a indústria de discos, ou o que restou dela, está em ruínas. A única razão para gravar neste ponto, ou compor músicas, é para fazer um pronunciamento sobre sua banda, e que você não depende de seu velho catálogo. Eu acho que temos bastante sorte de pode viver como vivemos, e de não depender da indústria que basicamente cometeu suicídio.”

Simmons adicionou: “Estivemos por aí há 40 anos, mas você sabe que o que Paul disse é verdade. Não entenda mal, não estamos reclamando. Temos boas vidas, as arenas e os estádios estão cheios, podemos ir para qualquer lugar no mundo e nos divertir bastante. É realmente – talvez profundamente seja a palavra certa – é realmente triste para os novos artistas. 

Onde está o próximo Elvis, os próximos BEATLES, onde está o próximo ZEPPELIN? Eles estão aí fora, mas não tem a mínima chance. Eles não têm chance, porque uma vez nós tínhamos uma gravadora e eles nos davam apoio e havia sentido comprar material e eles lhe davam adiantamentos. Em outras palavras, eles lhe davam ar para respirar, para poder se encontrar e usar o tempo para aprender como fazer isso... E é o que está faltando. Então a próxima banda, o próximo ZEPPELIN, o que eles vão fazer? Dar música de graça? Eles vão viver nos porões das mães, infelizmente, e eles nunca vão ter a chance de fazer o que fizemos, que é a parte mais triste para todas as novas bandas, porque sempre deveria haver uma nova geração de bandas.”