Em uma nova entrevista com a Billboard.com, o baixista/vocalista do KISS e o guitarrista/vocalista, Paul Stanley, foram perguntado quanto tempo gastam atualmente para composição de novo material:
“Eu acho que nesse ponto eu componho quando tenho uma razão para
compor”, disse Stanley. “Há muitos escapes criativos e certamente a indústria
de discos, ou o que restou dela, está em ruínas. A única razão para gravar neste
ponto, ou compor músicas, é para fazer um pronunciamento sobre sua banda, e que
você não depende de seu velho catálogo. Eu acho que temos bastante sorte de
pode viver como vivemos, e de não depender da indústria que basicamente cometeu
suicídio.”
Simmons adicionou: “Estivemos por aí há 40 anos, mas você sabe que o que
Paul disse é verdade. Não entenda mal, não estamos reclamando. Temos boas
vidas, as arenas e os estádios estão cheios, podemos ir para qualquer lugar no
mundo e nos divertir bastante. É realmente – talvez profundamente seja a
palavra certa – é realmente triste para os novos artistas.
Onde está o próximo
Elvis, os próximos BEATLES, onde está o próximo ZEPPELIN? Eles
estão aí fora, mas não tem a mínima chance. Eles não têm chance, porque uma vez
nós tínhamos uma gravadora e eles nos davam apoio e havia sentido comprar
material e eles lhe davam adiantamentos. Em outras palavras, eles lhe davam ar
para respirar, para poder se encontrar e usar o tempo para aprender como fazer
isso... E é o que está faltando. Então a próxima banda, o próximo ZEPPELIN, o
que eles vão fazer? Dar música de graça? Eles vão viver nos porões das mães,
infelizmente, e eles nunca vão ter a chance de fazer o que fizemos, que é a
parte mais triste para todas as novas bandas, porque sempre deveria haver uma
nova geração de bandas.”