Empresária e assessor pessoal do “rei do blues”
foram os acusados por Karen Williams e Patty King.
As duas filhas do guitarrista e
compositor B.B. King - morto no último dia 14 de
maio por complicações relacionadas a diabetes que já tinha
há mais de duas décadas -, apresentaram acusações contra a empresária e o
assessor do pai por acreditarem que eles tenham sido responsáveis por um
possívelenvenenamento do músico.
De acordo com notícia publicada pelo Jornal Estadão, Karen Williams e Patty King alegam que familiares
foram proibidos de visitar B.B. King enquanto a empresária LaVerne Toney e o assessor pessoal Myron Johnsonapressavam a morte dele.
Em documentos apresentados pela
advogada das herdeiras, Larissa Drohobyczer, e obtidos pela Agência Associated
Press, constam a denúncia. “Eu acredito que meu pai foi envenenado e que deram
a ele substâncias estranhas (...) Acredito que meu pai foi morto”, afirmam.
Patty diz ter visto Johnson colocando duas gotas da substância desconhecida na língua do pai ao longo
de vários meses. O assessor estava ao lado do músico no momento da morte. A
polícia de Las Vegas está investigando o caso.
Empresária
rebateu as denúncias
“Elas têm feito muitas acusações. O que há de novo nisso?”, provocou
Toney, que trabalhou com B.B King por 39 anos e que, de acordo com advogados,
está no testamento do músico como executora de uma propriedade que pode valer dezenas de milhões de dólares.
O advogado de Toney declarou à agência
Associated Press que as acusações feitas pelas duas filhas do músico de que ele
foi envenenado são "ridículas"
Uma autópsia foi realizada no
domingo e o resultado deve sair em oito semanas.
Fonte: diariodonordeste