Rock Shots', de
Antonio Trivelin, será aberta em junho no Hard Rock Café.
Imagens mostram shows de Megadeth, Alice in Chains e Faith No More.
Imagens mostram shows de Megadeth, Alice in Chains e Faith No More.
Uma câmera na mão e uma música na cabeça. Da paixão pela
fotografia e pelo rock and roll, nasceu a exposição "Rock Shots" de
Antonio Trivelin. Assim como o gênero musical que retrata, a mostra ultrapassou
fronteiras continentais. Aos 40 anos, o fotógrafo de Piracicaba (SP) diz ser o
primeiro brasileiro a expor no Hard Rock Café em Lisboa.
A mostra, com abertura em junho de 2015, reunirá 25
"clicks" de nomes consagrados como Megadeth, Alice in Chains,
Whitesnake, Sepultura, Aerosmith, Faith No More, Meschiya Lake, Sonic Youth,
311 e Down.
Ele não esconde a alegria em levar seu trabalho, que já
recebeu prêmios nacionais e internacionais, a uma galeria especializada no
ritmo que admira.
"Cada reconhecimento do meu trabalho é sempre uma motivação para criar novos desafios. Estou muito animado por expor minhas fotografias em um local de grande prestígio, conhecido por ter o rock como principal atrativo", disse.
Em grandes concertos, além da qualidade musical e a
técnica do som que chega ao público, a iluminação também é um elemento
importante. "Bem elaborada, ela consegue descrever, por meio da imagem,
momentos mais emblemáticos do show e transmitir a sensação da energia que as
pessoas presentes sentiram", explicou."Cada reconhecimento do meu trabalho é sempre uma motivação para criar novos desafios. Estou muito animado por expor minhas fotografias em um local de grande prestígio, conhecido por ter o rock como principal atrativo", disse.
A fotografia e a música têm muito em comum, comparou
Trivelin. “Capturar o momento de um artista quando ele sobe ao palco é, de certa
maneira, um movimento semelhante ao improviso de um músico. Quer dizer, é um
caminho ímpar e que não tem volta”, afirmou.
Fã
De fã a fotógrafo, o piracicabano comenta a alegria em poder estar tão perto de ícones do rock, aqueles que fizeram parte de sua juventude.
"Chegar perto de Mike Patton, do Faith No More, que todos os meus amigos e eu esperávamos ansiosamente por clipes novos nos anos 80, é algo muito especial pra mim", ressaltou.
De fã a fotógrafo, o piracicabano comenta a alegria em poder estar tão perto de ícones do rock, aqueles que fizeram parte de sua juventude.
"Chegar perto de Mike Patton, do Faith No More, que todos os meus amigos e eu esperávamos ansiosamente por clipes novos nos anos 80, é algo muito especial pra mim", ressaltou.
"Estar há poucos passos de Dave Mustaine, do
Megadeth, é de arrepiar. Já fotografar Steven Tyler e Joe Perry, do Aerosmith,
não tem preço", completou.
DNA
O pai de Trivelin tinha a fotografia como hobby. "Era da aeronáutica e sempre levava com ele uma câmera. Eu tinha apenas cinco anos quando ele morreu. Guardo alguns lampejos de memória com meu pai e lembro do pequeno quarto de revelação fotográfica com aquela lâmpada vermelha, bandejas na casa de minha avó", se recordou.
DNA
O pai de Trivelin tinha a fotografia como hobby. "Era da aeronáutica e sempre levava com ele uma câmera. Eu tinha apenas cinco anos quando ele morreu. Guardo alguns lampejos de memória com meu pai e lembro do pequeno quarto de revelação fotográfica com aquela lâmpada vermelha, bandejas na casa de minha avó", se recordou.
De tempos em tempos, Trivelin revisitava as imagens
feitas pelo pai, mas não imaginava que um dia seria fotógrafo."Pensava em
ser veterinário ou engenheiro agrônomo, mas acabei me formando em
administração. Eu me sentia cada vez mais um peixe fora d'água", disse.
Foi ao acaso que se tornou fotojornalista, profissão que
abraçou há 13 anos. "Uma vez, fiquei responsável por fotografar um projeto
social com cães que eu e minha esposa montamos. O DNA da fotografia, que estava
encubado, aflorou e foi ali que percebi o que queria fazer na minha vida",
contou.