Em uma nova entrevista com o Daily Herald, o baixista do JUDAS PRIEST, Ian Hill, foi perguntando se ele acha que o rock está morto, como gosta de enunciar o baixista/vocalista do KISS, Gene Simmons.
“Eu acho que não”, respondeu Ian. “Na verdade não. Quero dizer, com o
que você vai substituí-lo? As pessoas falam essas coisas... Com o que você vai
substituí-lo? É uma dessas coisas – o metal em particular, mas talvez até o
rock em certo ponto – nunca esteve muito na moda, se entende bem o que quero
dizer. Isso é música pop – seu Elvis
Presley e aquilo que você tem até hoje, na modernidade. O Heavy
Metal nunca esteve na moda, então realmente não sai de moda. É mais sobre a
música do que sobre a imagem. Com essas músicas do Top 40, é totalmente o
oposto. A imagem significa muito mais que a música na metade das vezes. E eu
acho que é por isso que ainda está por aí, e é por isso que sempre estará por
perto de alguma forma. Sempre esteve borbulhando abaixo da superfície. Algumas
vezes sobe ao topo – como nos anos 1980 – e algumas vezes ele desce de novo.
Mas está sempre lá, entende?”
Quando perguntado se os membros do JUDAS
PRIEST sabiam que estavam criando uma forma de música
totalmente diferente há 40 anos, Hill disse: ‘Eu não acho que sabíamos. Não.
Foi algo que evoluiu com o passar dos anos. Não foi algo que aconteceu do dia
para noite. O JUDAS PRIEST evoluiu tanto quanto os
outros. Nós começamos a tocar, nos anos 1960, no começo dos anos 1970, as
pessoas chamam aquilo de ‘rock pesado’ ou ‘rock progressivo’ [...] Nós só fomos
um pouco mais longe, talvez um pouco mais rápido e pesado do que os outros
estavam indo naquela época.”
Fonte: whiplash.net