O sistema de contabilização de vendas de música nos EUA, o SOUNDSCAN, administrado pela auditora Nielsen, divulga semanalmente a relação de trabalhos mais vendidos [hoje em dia abrangendo mídias físicas e também downloads pagos], separando-os também por gênero musical, como é publicado na revista estadunidense Billboard.
Abaixo, listamos uma compilação de títulos de música ‘pesada’ que mais
venderam em 2015 – assim como os números obtidos a partir de 1 de janeiro – até
o presente momento.
AC/DC, Rock or Bust [Columbia Records] 143,400 cópias
A banda vendeu mais cópias ano passado, à ocasião do lançamento do
disco, o que para a nossa época é um montante absurdo.
Marilyn Manson, The Pale Emperor [Loma Vista] 124,200 cópias
Digam o que quiserem, mas Manson, com mais de 20 anos de carreira em
disco, está longe da decadência comercial.
Halestorm, Into the Wild Life [Atlantic] 114,500 cópias
Já era esperado que a banda vendesse muito com esse novo álbum, é o
melhor momento da carreira do grupo até agora.
Led Zeppelin, Physical Graffiti [Atlantic] 112,400 cópias
Jimmy Page sabe o que faz e acertou quando decidiu relançar todo o
catálogo da banda em partes – e com isso evitando a saturação comercial de um
lançamento completo em massa.
AC/DC, Back in Black [Columbia] 110,000 cópias
Um dos maiores sucessos comerciais da história do rock, e vai continuar
a vender enquanto houver transmissões esportivas na televisão.
Metallica, Master of Puppets [Blackened Recordings] 107,800 cópias
O interessante é que esse álbum esteja vendendo mais que o ‘pão francês
recém-saído do forno’ que é o ‘Black Album’. Pelo menos nesse ano.
Nickelback, No Fixed Address [Republic] 101,000 cópias
O álbum lançado no ano passado é o que menos vendeu na história recente
da banda, mas ainda assim é o #104 entre todos os discos comercializados nos
EUA esse ano.
Foo Fighters, Sonic Highways [RCA] 87,800 cópias
Apesar de o álbum e a série de TV homônima terem sido lançados ano
passado, o disco segue vendendo bem – com certeza porque Dave Grohl não sai da mídia
nem por uma semana sequer.
Kid Rock, Devil Without a Cause [Atlantic] 86,000 cópias
Disco de estreia de Kid Rock na Atlantic, já chegou a 10 milhões de
cópias, e é tido como um álbum obrigatório em certos setores culturais e
geográficos dos EUA.
Nickelback, Dark Horse [Roadrunner] 84,500 cópias
Podem fazer o tanto de chacota que quiserem com o Nickelback, mas eles
estão com os bolsos cheios.
Slipknot, 5: The Gray Chapter [Roadrunner] 84,000 cópias
Desde seu lançamento, o álbum já vendeu 344 mil cópias nos EUA, e segue
em um ritmo bastante forte – graças às constantes turnês da banda em mercados
fortes.
Sleeping With Sirens, Madness [Epitaph] 79,200 cópias
QUEM SÃO?!?!?!?
Guns N’ Roses, Greatest Hits [Interscope] 78,500 cópias
Esse já tem mais de 10 anos também, e rivaliza com outro trabalho do
GN’R, “Appetite For Destruction”, ao posto de presença mais constante no
Soundscan.
Nirvana, Nevermind [Interscope] 77,250 cópias
Sejam essas vendas residuais do documentário ‘Montage of Heck’ ou pelo
papel que teve para uma geração há muito envelhecida, ele ainda vende muito
bem.
Metallica, Metallica [Blackened] 77,100 cópias
Este é simplesmente o álbum que mais vendeu na história dos EUA desde
que o sistema Soundscan foi implementado, alguns meses antes de seu lançamento
em 1991. Ele se aproxima da marca de DEZESSETE MILHÕES DE CÓPIAS VENDIDAS e é o
sexto disco a passar mais tempo no Top 200 da Billboard desde 1956 [o título
ainda é de ‘Dark Side Of The Moon’, do Pink
Floyd, lançado quase 20 anos antes].
Led Zeppelin, Led Zeppelin 4 [Atlantic] 75,000 cópias
Esse disco sempre vai vender bem, mas o remaster ajudou muito esse ano.
Nirvana, Unplugged In New York [Interscope] 74,000 cópias
Mesmo caso de ‘Nevermind’.
Nota: mesmo tendo um ou outro título que chegou às lojas dos EUA em 2015
– caso do Halestorm e Marilyn Manson- o ranking leva em conta os acúmulos com
cifras obtidas a partir do ano passado, caso do AC/DC e
o início da série de remasters do Led
Zeppelin, apesar de suprir apenas os números obtidos desde o começo
de janeiro.