Banda, que também conta com Geezer Butler, fará performance no Orleans'
Voodoo Music Experience
Ozzy Osbourne anunciou na última
quinta-feira, 18, a formação de um supergrupo para a performance no Orleans'
Voodoo Music Experience. O festival acontecerá no dia 30 de outubro na capital
do estado da Luisiana, nos EUA.
No show, o
Príncipe das Trevas ganhará a companhia de Slash, ex-guitarrista do Guns N’
Roses, Tom Morello, do Rage Against the Machine, e Gezzer Butler, companheiro
de Ozzy no Black Sabbath.
Além do supergrupo
capitaneado por Osbourne, o Orleans' Voodoo Music Experience contará com
apresentações de nomes como Florence + The Machine, Chance The Rapper, Giorgio
Moroder, Santigold, The Joy Formidable e Frank Turner.
Enquanto
isso, o baterista original do Black Sabbath, Bill Ward, está em atrito com os
antigos companheiros desde 2012, quando optou por não participar da reunião do
grupo devido ao que afirmou ser um contrato “inassinável”. Agora, com os
rumores do novo disco e uma possível turnê do Sabbath, ele diz que não irá
reconsiderar a decisão até receber as desculpas de Ozzy Osbourne pelos insultos
feitos.
“Com
tristeza no coração, tenho que dizer que não irei participar de nenhum
compromisso musical até que a verdade em relação às mentiras ditas contra mim
seja dita”, escreveu o baterista no Facebook. “Devo admitir, tenho pouca ou
nenhuma expectativa disso acontecer, mas para colocar as coisas em ordem, estou
buscando uma responsabilização por todos os comunicados de Ozzy que eu percebi
serem falsos.”
Ainda que o
músico não tenha sido específico em relação aos insultados que mais o
preocuparam, ele imagina que Osbourne saiba. “Já que fui castigado
publicamente, gostaria que ele retificasse publicamente, em suas próprias
palavras, e não por meio de um representante, quais são as mentiras”,
acrescentou.
“Eu não iria
querer continuar trabalhando com ele sem que esse dilema (aparentemente
intransponível) fosse resolvido”, escreveu. “Não acho que relacionamentos
anteriormente fortes podem seguir fortes depois de um conflito simplesmente ao
colocar as diferenças para debaixo dos panos, dizer um frágil ‘me desculpe’ ou
‘tudo bem, já superamos isso’.”
Ward
concluiu: “Não funciona assim para mim. Correção das coisas erradas, e é isso
que eu quero para algum dia voltar a ser amigo dele novamente.”
É possível
que o comunicado mais ofensivo feito por Osbourne tenha sido quando ele afirmou
que Ward estava “incrivelmente gordo” em agosto de 2013 e disse: “Acho que ele
não conseguiria fazer o show, para ser honesto... Um baterista tem de estar em
forma. Ele já teve dois ataques cardíacos. Não quero ser responsável pela vida
dele.”
O baterista
ainda trouxe à tona a questão de um contrato “assinável”, justamente o ponto
que o manteve afastado dos compromissos do Black Sabbath, quando o grupo se
reuniu, em 2011. Ele afirmou que precisaria de algo que pudesse aprovar antes
de seguir em frente.
Após os comunicados de Ward exigindo um contrato, a banda decidiu
seguir em frente sem ele, tendo gravado o disco de retorno 13 com o baterista do Rage Against The
Machine, Brad Wilk, cuidando das batidas. Nas turnês (como o show que aconteceu
no Brasil), o baterista de Ozzy em carreira solo, Tommy Clufetos, acompanhou o
Sabbath.